Universidade Federal
de São Carlos
Introdução
Com
base em experiências vistas desde muito cedo, obtemos a resposta de que a
educação não vem somente de casa e que em muito pode ser obtida em salas de
aula, pois, o educador pode ter grande influência sobre seu aluno.
Isso
acontece de fato, porém em muitos casos essa influência não é usada
vantajosamente como poderia. Docentes podem tratar sua sala como um todo ou
podem ver cada um como um individual, e quando atingem esse objetivo, conseguem
uma atenção redobrada e assim o conteúdo se fixa
de forma vantajosa.
Em
agosto de 1981, promulgou-se a primeira lei que coloca a Educação Ambiental
como um instrumento para ajudar a solucionar os problemas ambientais. É a mais
importante lei ambiental do Brasil, que institui a "Política Nacional do
Meio Ambiente".
No
decorrer, vemos o porquê de tamanha importância e como pode ser trabalhado cada
conteúdo durante os anos escolares, para assim chegar a bons resultados na
melhoria da qualidade de vida esperada por meio deste.
Desenvolvimento
Em
meio a um descaso encontrado em todos os cantos do mundo, de uma porcentagem
muito alta de população, vemos a importância de uma matéria desde o começo do
ensino escolar sobre a educação ambiental. Uma disciplina com uma responsabilidade
muito grande de tentativa de mudança de concepção social sobre o meio ambiente.
De
acordo com leis redigidas pelo próprio país, podemos ver que a educação
ambiental é legalmente reconhecida. Possuímos leis que a colocam como
obrigatória no ambiente escolar, mas o fato é que não é devidamente colocada em
prática educacional.
Juridicamente, no Brasil, o parágrafo
1º, VI, do art. 255 da Constituição Federal, determina ao Poder Público a
promoção da Educação Ambiental em todos os níveis de ensino. Mas, apesar desta
previsão constitucional, bem como o fato da Educação Ambiental já ser
reconhecida mundialmente como ciência educacional e também recomendada pela
UNESCO e a Agenda 21, pouco foi feito no Brasil para a sua implantação concreta
no ensino. O que existia era “fruto dos esforços de alguns abnegados
professores e educadores, não havendo a atenção que merece o tema pelo Poder
Público e as entidades particulares de ensino”.
Com a publicação da Lei 9.795, de
27/4/99, que dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de
Educação Ambiental e dá outras providências, a questão tomou força, pois a
implantação e aplicação da Educação Ambiental como disciplina passou a ser
obrigatória. A citada lei define juridicamente Educação Ambiental como “o
processo por meio do qual o indivíduo e a coletividade constroem valores
sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a
conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade
de vida e sua sustentabilidade" (art.1º).
Com toda a trajetória de pesquisas é
levantado que a prática pedagógica de tal disciplina precisa ser feita em um
tempo muito maior do que somente no ensino fundamental. É preciso que entre com a devida importância
das demais matérias que vão se desenvolvendo com o passar dos anos escolares e
se transformando a cada dia de conteúdo.
A
educação ambiental se relaciona com o seu meio de vida. Ensinando a partir do
conteúdo mais básico sobre o assunto e partindo para melhoras com o tempo, os
professores podem deixar seus alunos pessoas mais conscientes. Essa matéria
seria aplicada desde o começo do ensino fundamental até o fim dos anos
escolares.
Sendo
no início uma matéria simples, que deixaria claro do que se trata essa
educação, quais os motivos para a existência da mesma e as relacionando com as
causas de um planeta tão doente, mostrando assim, quais efeitos a falta de uma
educação ambiental tem sobre o mundo.
Já
nos últimos anos escolares, utilizando toda a base da matéria que tiveram,
teriam uma continuação da mesma, com foco em desenvolver projetos que pudessem
conscientizar o mundo em geral, tendo assim boas possibilidades de soluções
para seus próprios futuros e de suas próximas gerações. Projetos estes, que
poderiam muito ser postos em práticas pelos devidos alunos, se a caso, se
interessassem pela disciplina a ponto de cursar algo complementar sobre a
mesma.
Considerações
Finais
Tendo como base todas as informações
tidas como referência para a construção do artigo, vemos que mesmo com leis
obrigatórias para o seguimento o país ainda não seguiu o mandado. Raramente são
encontradas escolas onde utilizam em suas grades a disciplina de educação
ambiental. Isso também se da ao fato da falta de profissionais qualificados
para tratar do assunto com a devida importância e qualidade.
Mesmo com a obrigatoriedade para
que tenham disciplinas de educação ambiental no ensino, os resultados continuam
negativos, pois, ainda assim, não é posto em prática, mesmo sendo um dos únicos
caminhos para uma mudança de visões sobre as próprias ações e ou modos gerais
de agir no meio onde habita.
Contudo,
o objetivo seria ter mundo com uma grande parcela conscientizada desde muito
cedo e com projetos de melhora implantados pelos mesmos, a fim de preparar os
novos habitantes de que o mundo está mais doente do que parece e nós, que somos
os geradores da doença, podemos contribuir para que ela diminua.
Referências
Bibliográficas
CUBA, Marcos Antônio.
Educação ambiental nas escolas. ECCOM, v. 1, n. 2, p. 23-31, jul./dez., 2010.
KUSMAN, Regiane Aparecida.
ROSA, Maria Arlete. Educação ambiental nas
séries iniciais do ensino fundamental em escolas do campo de contenda, 2013.
LOPES,
Welersom. BISPO, Wellyda. CARVALHO, Janaina. Educação ambiental nas escolas:
Uma estratégia de mudança efetiva
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